terça-feira, setembro 26, 2006
Quem ganha com voto nulo?
E, diferente do que tem dito a oposição ao presidente Lula, o cientista político entende que as abstenções, votos nulos e brancos podem ser mais prejudiciais aos candidatos adversários do petista, favorecendo a eleição em primeiro turno.
terça-feira, abril 18, 2006
Computadores e telefones da Setran não funcionam
Mais de um ano depois da compra dos notebooks, Câmara de Maringá vai instalar Interlegis
A matéria me fez lembrar algumas coisas. Primeiro, o Interlegis é um programa desenvolvido pelo Senado Federal já alguns anos. Não custa nada para nenhuma câmara de vereadores e boa parte delas já fazem uso do sistema. Das grandes e médias cidades do país, Maringá é uma das últimas a instalar o sistema (e por negligência da própria casa). Segundo, foi sob a justificativa de que instalaria um programa que daria transparência à casa que a Câmara de Maringá adquiriu os 20 notebooks, pagando por eles um preço maior que o normal: R$ 219.600,00 (o próprio presidente da casa utilizou tal argumento, que acabou descontruído com a apuração da imprensa). O programa era o Interlegis, que não precisava dos notebooks para ser colocado em funcionamento. Terceiro, o mais curioso é que os famosos notebooks foram comprados há mais de um ano, entregues em novembro e só agora vai ser colocado em funcionamento o Interlegis. Curioso, não?
O governador Roberto Requião não levou em conta quem pagará o mínimo
Mas há alguns detalhes a considerar no projeto de Requião. Embora a proposta seja bastante sensata (o mínimo deveria mesmo ser maior do que é), quem de fato irá pagá-lo será os empregadores domésticos e os produtores rurais. Quase todas as demais categorias já ganham mais de R$ 400,00. Mas é complicado imaginar como uma família de classe média-baixa, que precisa pagar uma doméstica, poderá pagar tal salário. Quer um exemplo: boa parte dos professores ganha por turno salários que variam entre R$ 400,00 e R$ 600,00. Uma professora (separada, divorciada etc), com renda única, trabalhando dois turnos, e com salário mensal de R$ 1.000,00, como poderá manter uma empregada doméstica?
Infelizmente, em nosso país, um projeto como o do governador possibilita situações injustas como essa (injutas para a professora e para a doméstica).
segunda-feira, abril 17, 2006
Bravin será candidato a deputado estadual
quinta-feira, abril 13, 2006
Ficou faltando as novidades, Nagahama
Reitor da UEM responde MP e fala em precipitação
quarta-feira, abril 12, 2006
Reitoria se silencia diante de ação do MP
Aprovado reajuste de 6% para servidor municipal
terça-feira, abril 11, 2006
Folha Online: Vantagem de Alckmin em SP cai 10 pontos
Na pesquisa anterior do instituto, feita nos dias 16 e 17 de março, Alckmin tinha 16 pontos de diferença sobre o presidente no Estado (48% contra 32%). No levantamento da semana passada, essa distância caiu para seis pontos: a taxa de intenção de voto em Alckmin recuou para 41%, enquanto a preferência por Lula atingiu 35%.
Minha observação: se Alckmin está perdendo forças em São Paulo, seu principal reduto eleitoral e onde supostamente teria feito um governo espetacular, que argumentos o tucano terá para provar ao restante do Brasil que ele é o melhor para comandar o país?
Câmara de Maringá X Câmara de Apucarana
Maringá terá Estar aos sábados
Só para agradecer...
segunda-feira, abril 10, 2006
Como ganhar dinheiro com a Índia...
O rico ri à toa. FHC que o diga
“Pobre quando chega lá em cima acha que é outra coisa”, diz o próspero sociólogo Há quem acuse a televisão de ser o templo da vulgaridade. Essa discussão faz pouco sentido quando se consideram programas exibidos entre as altas horas da noite e as baixas da madrugada, hora em que a população mais modesta recupera as forças para a próxima jornada de trabalho. Uma pequena fatia da sociedade dedica-se ao lazer a essa hora. Talvez por isso, por sentir-se entre seus pares, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tenha se permitido um bate-papo tão franco no Programa do Jô exibido pela TV Globo na madrugada da quinta-feira 6. FHC, entre uma gargalhada e outra, admitiu a possibilidade de ter havido compra de votos de parlamentares para aprovar, em 1997, a emenda que permitiu a sua reeleição à Presidência, em 1998. À época, o governo tucano foi eficiente em impedir a instalação de uma CPI para apurar o caso. Tinha um rolo compressor no Congresso e a simpatia da mídia brasileira. Sem grandes protestos, o lixo foi para baixo do tapete. Coisas do passado.
No presente, Fernando Henrique Cardoso – amante da candidatura do ex-prefeito José Serra à Presidência – dedica-se a, protocolarmente, defender o presidenciável tucano, Geraldo Alckmin, dos ataques envolvendo o ex-governador de São Paulo com supostas improbidades ocorridas no banco estadual Nossa Caixa. Preferencialmente, no entanto, o ex-presidente dedica-se ao hobby recém-adquirido: atacar Lula e o PT.
Dominado mais uma vez pela vaidade, FHC não conseguiu sufocar uma visão preconceituosa comum à elite brasileira. Na receita do sociólogo “você não deve mudar o seu jeitão quando chega ao poder. Pobre quando chega lá em cima acha que é outra coisa”. A frase traz também uma surpresa. Evidentemente, ao se referir aos pobres com tamanha desenvoltura, o professor aposentado Fernando Henrique Cardoso supõe-se rico. Não só de espírito, mas, também, de bens materiais. Que fique anotado esse dado com a devida atenção.
sexta-feira, abril 07, 2006
Será que não temos mais mulheres bonitas no BR?
quinta-feira, abril 06, 2006
Alunos de Sarandi invadem Núcleo de Educação
Na pizzaria da Câmara, só três foram cassados
Delcídio Amaral... filosofando...
quarta-feira, abril 05, 2006
Lula, Lulinha e Lu
O estilista explica que as 400 peças formam algo em torno de uns 200 modelos completos. Como os modelos completos de Rogério Figueiredo valem entre 3.000 e 5.000 reais, pois são coisa muito fina, dá para estimar que o guarda-roupa de Lu, só em peças do estilista, é um pequeno tesouro que vai de 600.000 a 1 milhão de reais. O que não dá para estimar é em que confins da ética Lu Alckmin foi buscar a idéia de que pode receber presentes de 1 milhão de reais. (Em Brasília, a comissão de ética pública determina que as autoridades só recebam presentes de até 100 reais.)
Oito dias depois de ser confrontada com a notícia, Lu Alckmin se manifestou. Disse que, na verdade, ganhou "apenas" 40 vestidos – coisa de 120.000 a 200.000 reais – e que doou tudo a uma instituição de caridade. Esqueçamos que ela ganhou muito mais de 40 vestidos segundo seu próprio estilista, e esqueçamos que a instituição nega que tenha recebido todas essas doações. Fiquemos com a versão de Lu dos 40 vestidos. Cotados pelo preço médio, dá 150.000 reais. É o mesmo que dizer que ganhou:
• dois Land Rover, do mesmo modelo que a empresa GDK deu a Silvio Pereira, do PT (e ainda sobra um troco para comprar uma camisetinha na Daslu);
• umas 150 canetas Montblanc, iguais às que o deputado João Paulo Cunha recebeu de presente do caixa Marcos Valério;
• os 27 tailleurs que Marisa Letícia recebeu – de graça, é claro – do estilista capixaba Ivan Aguilar. Os modelos, se fossem pagos, sairiam por uns 30.000 reais. Isso significa que Lu Alckmin ainda tem 120.000 reais de dianteira sobre Marisa. Quando a notícia do guarda-roupa de Marisa veio à tona, tucanos e pefelistas ficaram tão indignados com a exorbitante vaidade da primeira-dama que uns até pediram o impeachment de Lula. E agora?
A fartura do guarda-roupa de Lu dá para bancar até umas semanas do mensalão do seu marido. O governador Geraldo Alckmin despachava verbas publicitárias da Nossa Caixa para publicações e programas de rádio e TV dos deputados estaduais em troca do voto favorável aos projetos do governo. Guardadas as proporções, era a versão paulista do mensalão de Lula. Com o guarda-roupa de Lu, dá para bancar o mensalão de uns dois ou três deputados.
A Assembléia Legislativa de São Paulo pode até pensar em investigar o escândalo de Lu e os 40 vestidos. Mas não vai. Geraldo Alckmin, aquele que prometeu um "banho de ética", já conseguiu enterrar 64 pedidos de CPI. (André Petry - Revista Veja)
Com as denúncias envolvendo Alckmin, só resta a oposição pedir o impeachment de Lula
terça-feira, abril 04, 2006
Em entrevista, Silvio pede fim da hipocrisia
Humberto vai a Brasília pedir farmácia popular
Sismmar está evoluindo, diz Schiavone
Eu prefiro ser direita - ou melhor, direito
segunda-feira, abril 03, 2006
O lamaçal da disputa eleitoral deste ano
"O tamanho da desconfiança do Brasil nos homens públicos pode ser medido pelo tamanho do prazo de desincompatibilização. Seis meses antes da eleição, quem estiver em cargo público e quiser disputar outro, tem que sair. Isto porque está firmada a convicção de que, se ficar no cargo, a autoridade pública vai usar a máquina em seu próprio benefício eleitoral.
Esta situação faz com que o Brasil tenha campanhas eleitorais das mais longas entre todos os países democráticos. No mínimo, seis meses antes da eleição, o quadro precisa ser definido.
O resultado são campanhas caríssimas, sangrentas, que deixam um rastro de destruição. Depois, para governar, é um problema. Juntar os cacos não fica nada barato. Em todas as democracias, campanha eleitoral é meio cafajeste mesmo. Uma certa dose de golpes baixos, ataques pessoais e safadezas várias é sempre esperada. Faz parte do cardápio eleitoral.
Mas esta eleição de 2006 está pintando ser especial. Afinal, não é todo dia que se entra numa disputa presidencial no meio do furacão de uma gravíssima crise política. Se formos pensar bem, o ano de 2005 ainda não acabou. Seus acontecimentos invadiram 2006 e contaminaram definitivamente a campanha eleitoral.
Ainda resta uma CPI funcionando, a dos Bingos. Ainda está por ser votado o relatório da CPI dos Correios, há processos de cassação que não foram votados pela Câmara, o país ainda não tem Orçamento para o exercício de 2006.
Como se não bastasse, a Polícia Federal e o Ministério Público não têm mãos a medir. Os depoimentos se sucedem, os processos, bem ou mal, estão andando. E daqui para outubro pode acontecer muita coisa.
Não dá para prever como o presidente Lula vai chegar às urnas em outubro. Aliás, também não dá para prever como Geraldo Alckmin vai chegar lá. Lula arrasta os erros de seu governo, de seu partido e de seus companheiros. Além dos seus próprios erros, é claro.
Quanto a Alckmin, começou mal. Já entra na campanha tendo que explicar melhor o caso da Nossa Caixa e das verbas de publicidade destinadas a seus aliados. E o candidato tucano ainda vai ter que arrastar até outubro o formidável guarda-roupa de sua excelentíssima esposa. Os tais 400 vestidos vão render muito na mão de seus adversários.
Em resumo, vai correr muita lama."
Um breve olá e uma ótima semana a todos!
sexta-feira, março 31, 2006
Carro do município busca filho do prefeito...
Lula pode coordenar sua própria campanha
Em desabafo feito durante conversa que manteve com um auxiliar, Lula confessou que está se sentindo só. “Vou ter que ser o coordenador de mim mesmo”, disse o presidente, referindo-se ao comando de sua campanha à reeleição.
O texto de Josias tem outras informações interessantes. Porém, utilizo aqui apenas esse parágrafo para dizer algo que penso... Acredito que o presidente Lula, sozinho, caso seja reeleito, terá chance de fazer um governo muito melhor. Embora sinta-se só, por causa do asfastamento de todos seus amigos, muitos deles, suspeitos de corrupção ou tráfico de influência, Lula poderá construir um governo mais decente - coisa que ele não pôde fazer neste primeiro mandato.
Câmara derruba projeto de Valter Viana
quinta-feira, março 30, 2006
Primeiro jogo da final poderá ser em Maringá
Silvio garante que resolverá problema do lixão
E Maringá? Vai receber R$ 15 milhões para resolver problema do lixo
quarta-feira, março 29, 2006
Está no blog do Noblat...
Procon notifica empresa que vendia água por frango
Para evitar que os consumidores continuassem sendo lesados, levando pra casa quase 1/3 de água cada vez que compram o frango dessa marca, o Procon notificou os supermercados. A proibição da venda acontece depois de a empresa responsável pela marca Averama ter infringido a lei de defesa dos consumidores pela segunda vez. Em agosto do ano passado, pelo mesmo motivo, os fiscais já haviam multado a Averama em 20 mil reais.
Se proibido, por que ficou devendo serviços à empreiteira?
O vereador Walter Guerlles, que presidiu o antigo Saop até o final do passado, contou, na sessão de ontem, que a prefeitura de Maringá devia 30 horas de cessão de máquinas à empreiteira que as utilizou num condomínio particular, próximo ao Parque do Ingá. Ele lembrou que o município fez uso de máquinas da construtora na recuperação da Estrada da Fruta, no conjunto Ouro Cola, e para realizar o recapeamento asfáltico nas ruas Órion e Cometa, no jardim Universo.
Mas Guerlles também reconheceu que usar máquinas do município em obras de particulares é probida. Bom, se é proibido, como pode ficar devendo 30 horas de serviços para uma empreiteira?
Prefeito se recusa a falar sobre denúncia
Mais uma vez o prefeito Silvio Barros (foto) perde a linha e gera um ruído no processo de Comunicação. O problema agora aconteceu comigo hoje de manhã durante o lançamento da Expoingá, na Sociedade Rural de Maringá. Esperei que o prefeito fizesse seu discurso e o abordei na saída, perguntando se ele poderia falar sobre a denúncia das máquinas públicas trabalhando em uma obra particular. O prefeito disse: “Pra você eu não falo!”. E, rudemente, virou as costas e foi embora.
Eu fui atrás e insisti querendo saber o motivo. Ele simplesmente disse que não responderia para mim e que se a Gazeta do Povo quisesse fazer uma reportagem, poderia mandar um repórter falar com ele. E, que ele já havia comunicado a direção da Gazeta do Povo. Eu perguntei o motivo da postura, já que apesar de eu ter feito a reportagem da denúncia, passei o dia todo de sexta-feira atrás do secretário Diniz Afonso para que a prefeitura pudesse se explicar. Mesmo assim, o prefeito, mais uma vez, se virou e me deixou falando sozinho.
Achei lamentável a postura vindo de um prefeito que anunciou em campanha fazer uma administração moderna. O prefeito é uma pessoa pública e tem a OBRIGAÇÃO de falar a imprensa, seja qual for a postura do veículo que o jornalista representa. Eu estava no local representando dois veículos de Comunicação – o jornal Hoje e a Gazeta do Povo – e o prefeito tem compromisso com os leitores (contribuintes) e muitos de seus eleitores.
Me orgulho muito de trabalhar para a Gazeta do Povo e para o Hoje. O primeiro é o maior jornal do estado com circulação nacional. O segundo cumpre o papel de ser uma opção aos veículos já enraizados na cidade e dá a oportunidade de publicar textos como este que está gerando toda esta polêmica.
Não tenho culpa se há coisas erradas na prefeitura e fiz o que qualquer jornalista deveria ter feito. Se há algum questionamento quanto ao meu texto, isso poderia ser questionado pela assessoria de Comunicação da prefeitura e até mesmo judicialmente. Mas, não há o que questionar na reportagem, pois estão apresentados os fatos de todos os lados... como manda a regra básica do jornalismo.
terça-feira, março 28, 2006
Diretor do antigo Saop diz que afastamento é normal
Por outro lado, os vereadores petistas prometem apresentar hoje um requerimento para que o prefeito Silvio Barros vá à Câmara explicar a cessão das máquinas. Mário Verri, em entrevista, chegou a falar numa possível CPI.
Londrina ganha obra de 23 mihões. E Maringá?
segunda-feira, março 27, 2006
Prefeitura X Sismmar - há uma nova motivação
Será que algum vereador terá sensibilidade?
Lamentável a divulgação de novas fotos da colunista
domingo, março 26, 2006
FOLHA DE SÃO PAULO: Banco estatal beneficiou aliados de Alckmin
Documentos obtidos pela Folha confirmam que o Palácio dos Bandeirantes interferiu para beneficiar com anúncios e patrocínios os deputados estaduais Wagner Salustiano (PSDB), Geraldo "Bispo Gê" Tenuta (PTB), Afanázio Jazadji (PFL), Vaz de Lima (PSDB) e Edson Ferrarini (PTB).
A cúpula palaciana pressionou o banco oficial para patrocinar eventos da Rede Vida e da Rede Aleluia de Rádio. Autorizou a veiculação de anúncios mensais na revista "Primeira Leitura", publicação criada por Luiz Carlos Mendonça de Barros, ministro das Comunicações no governo Fernando Henrique Cardoso. Ele é cotado para assessorar Alckmin na área econômica. Recentemente, a Quest Investimentos, empresa de Mendonça de Barros, foi escolhida para gerir um novo fundo da Nossa Caixa.
O banho de ética anunciado pelo candidato tucano à Presidência da República torna-se uma ducha de água fria com o resultado de uma auditoria na área de publicidade da Nossa Caixa, que revela o descontrole nas contas, e com a investigação, pelo Ministério Público do Estado, a partir de denúncia anônima, sobre o uso político-partidário do banco oficial.
Entre setembro de 2003 e julho de 2005, as agências de propaganda Full Jazz Comunicação e Propaganda Ltda. e Colucci Propaganda Ltda. continuaram prestando serviços sem amparo legal, pois o banco não renovara os contratos, conforme a Folha revelou em reportagem de dezembro último. O caso está sendo apurado pelo promotor de Justiça da Cidadania Sérgio Turra Sobrane.
Ao analisar 278 pagamentos às duas agências no período em que operaram sem contrato --no total de R$ 25 milhões--, a auditoria interna apontou irregularidades em 255 operações (91,73%).Não foram localizados documentos autorizando pagamentos que somavam R$ 5,1 milhões. Em 35% dos casos, não havia comprovantes da realização dos serviços. Em 62,23%, os pagamentos não respeitaram o prazo mínimo legal de 30 dias. O patrocínio de campanhas de marketing direto era autorizado verbalmente.
A responsabilidade por esses pagamentos é atribuída ao ex-gerente de marketing Jaime de Castro Júnior, 48, ex-auditor do banco, com 28 anos de casa. Ele admitiu ter liberado pagamentos em valores acima dos limites que podia autorizar e, a partir de 2002, sem ter procuração para tal. "Reafirmo que assumi a responsabilidade pela liberação dos pagamentos, dados sua urgência e os interesses da instituição", afirmou à comissão de sindicância.
Ele foi demitido por justa causa, em dezembro, pelo presidente do banco, Carlos Eduardo Monteiro, sob a acusação de "mau procedimento", "desídia" e "indisciplina". O ex-presidente do banco Valdery Frota de Albuquerque também foi responsabilizado.
Pressões
Por entender que a comissão de sindicância poupou outros envolvidos, inclusive o presidente do banco, o ex-gerente preparou um relatório de 42 páginas em que revela outras irregularidades e as pressões que recebeu do Palácio dos Bandeirantes. "Houve atendimentos a solicitações de patrocínio e mídia, de deputados estaduais da base aliada, nas ocasiões de votação de projetos importantes para o governo do Estado", afirma Castro Júnior nessa peça.
O ex-gerente explicitou: "Por ser um órgão do governo do Estado, a pressão de cunho político para liberação de anúncios, verbas para eventos e patrocínios sempre foi muito forte. Fosse através da Secretaria da Comunicação, diretamente por deputados, vereadores, secretarias de Estado, do gabinete do governador, para atendimentos de natureza política, para sustentação da base política do governo do Estado".
Há suspeitas de que o esquema envolve outras empresas do Estado. Consultadas, Sabesp, Prodesp, CDHU e Dersa não responderam questionário da Folha.
O direcionamento da publicidade pelo Palácio dos Bandeirantes veio à tona com a quebra de sigilo da correspondência (e-mails) de Castro Júnior, autorizada pela direção do banco nas investigações.
Essa troca de mensagens indica que as determinações para a veiculação de interesse dos tucanos partiram do assessor especial de Comunicação do governo do Estado, jornalista Roger Ferreira.Ele atuou nas equipes de marketing das campanhas presidenciais de Fernando Henrique Cardoso e José Serra. Foi chefe da Assessoria de Comunicação da Caixa Econômica Federal, entre 1999 e 2002, na gestão de Valdery Frota de Albuquerque, que o levou para assessorá-lo na Nossa Caixa.
Jornada dupla
Antes de trabalhar com Alckmin no Palácio dos Bandeirantes, Ferreira foi assessor da presidência da Nossa Caixa, entre março e outubro de 2003. Recebia R$ 17 mil mensais, salário superior ao do presidente do banco. O jornalista foi contratado pela agência Full Jazz, empresa cujos serviços deveria controlar. A agência pagava a Ferreira, que fornecia nota fiscal da RF Produções e Editora Ltda., com sede em São Lourenço da Serra (SP).A agência cobrava esses "serviços" do banco, com acréscimo de 10% a título de honorários. Trata-se de forma de driblar a legislação que veda a contratação sem licitação de serviços de publicidade e divulgação.
Segundo Castro Júnior, "a partir de sua contratação, o sr. Roger Ferreira passou a manter estreito relacionamento com as duas agências de propaganda, por ordem da presidência, coordenando as ações de marketing, notadamente aquelas pertinentes a campanhas e anúncios na mídia"."Ele não poderia jamais ser contratado pela agência. Houve uma ilegalidade", diz o advogado Toshio Mukai, especialista em contratos e licitações públicas. Com a saída de Ferreira, Monteiro determinou a contratação da jornalista Shirley Emerich, para substituí-lo, no mesmo esquema da Full Jazz e o mesmo salário. Ela deixou a Nossa Caixa em julho de 2005, com o rompimento do contrato com a agência. Castro Júnior diz que não havia rubricas contábeis específicas para os pagamentos mensais dessas contratações.
Reportagem de Frederico Vasconcelos
sexta-feira, março 24, 2006
Só uma nota para expressar a revolta...
quinta-feira, março 23, 2006
E o bom exemplo vem de cima...
O lançamento do Plano de Águas começou com quase duas horas de atraso. Como cobrar cidadania de crianças que ficam sob o sol por causa de políticos atrasados?
Prefeitura X Sismmar: as razões de cada um
Campanha tenta tirar crianças das ruas
quarta-feira, março 22, 2006
Prefeitura fotografa matagal e cobra roçada
Como já postei aqui, o pessoal da prefeitura tem verificado que propriedades estão com mato alto só pra enviar as máquinas e cobrar caro depois. Concordo que o município tenha a necessidade de gerir esse assunto e cobrar da população que faça a parte dela. Acontece que a lei municipal que obriga o município a comunicar o proprietário que fará a roçada, caso o proprietário não a faça, não está sendo respeitada. O que está acontecendo é a verificação do matagal por parte dos servidores, o registro de imagens, a "invasão" da propriedade e posterior cobrança dos serviços prestados - uma "bela" solução para aumentar a arrecadação da prefeitura.
Multas no trânsito de Maringá
Motoristas que foram flagrados pelos salva-vidas (pardais) não têm o que chiar. Correrar, têm que pagar por isso. Só assim pra se evitar mais mortes. Campanhas de conscientização são bonitas, mas não resolveram até agora. E tem mais: não adianta espernear. Multa de pardal é batom na cueca - não tem como explicar, nem se defender.
terça-feira, março 21, 2006
John está arisco e evita comentar até notícia boa
Câmara de Maringá disponibiliza balancete
segunda-feira, março 20, 2006
E o Rubinho Barrichelo, hein?
Um olhar interiorano sobre as prévias do PMDB
Bom prefeito é aquele que cuida das ruas?
sexta-feira, março 17, 2006
Silvio diz que população é responsável por saúde
“Eu acho que deve haver uma reestruturação na cabeça das pessoas. São as pessoas que precisam mudar. São as pessoas que precisam entender da responsabilidade individual com sua saúde. Não tenho direito de fumar, de beber, de fazer um monte de besteira e depois ir no posto de saúde para consertar o que eu estraguei. No meu entender, a grande revolução é de conscientização”.
Como definir quem pode trabalhar como CCs?
Academias patenteadas pelo governo chinês
Um agradecimento ao juiz
quinta-feira, março 16, 2006
Alunos gostaram da candidatura de Alckmin
Osmar diz que ainda não definiu candidatura
Silvio promete casas e academias para idosos
quarta-feira, março 15, 2006
Motoristas têm culpa nos acidentes com motos
E a Folha vai de Alckmin?
terça-feira, março 14, 2006
Prefeito recebe mais uma comitiva hoje
Câmara de Apucarana divulga balanço de fevereiro
Já em Maringá, não temos notícia sobre os gastos da câmara, muito menos um site com informações sobre o que fazem nossos vereadores e como é gasto o dinheiro público que os mantêm.
Vereadores recuam e abrem mão de benefício
Povo, 1 a 0
A pressão da sociedade londrinense fez com que seus vereadores recuassem e deixassem de ter um benefício até considerável: eles iriam ter R$ 300 mensais para gastar com telefone celular.O recuo dos vereadores significa que eles, pelo menos por alguns momentos, tiveram vergonha do que estavam fazendo e cederam ao clamor de seus eleitores.
O custo
Londrina tem 18 vereadores. Maringá, 15.Os londrinenses iriam (iriam, bem entendido) levar quatro anos para gastar o que o Legislativo de Maringá, com três a menos, gastou de uma tacada só comprando os laptops fora de linha e os tripés que custaram mais que as câmeras.Diferença
Em 1969 Maringá tinha 17 vereadores (entre eles, feras como Walber Guimarães, Antonio Facci, Kazumi Taguchi, Ary de Lima, Antenor Sanches e Midufo Wada) e 17 funcionários efetivos.Passados 37 anos, Maringá tem 15 vereadores (dois a menos) e estimados 160 funcionários – 44 efetivos e 116 cargos de confiança.
segunda-feira, março 13, 2006
O que levou Tony Garcia a falar à Veja?
Maringá na rota da disputa presidencial
Algumas palavras sobre a morte das crianças...
Breve olhar interiorano sobre a disputa presidencial
quinta-feira, março 09, 2006
Hossokawa defende investigação interna
Câmara de Maringá está uma vergonha, diz leitor
Alguns vereadores maringaenses são totalmente descomprometidos com a cidade e a função pública que exercem. Faltam em sessões ordinárias (nada acontece), prestação de contas, audiências públicas. Depois, quando o povo fala que fazem bico na Câmara, ficam nervosos, querem processar todo mundo, dizem que a imprensa os persegue, que é tudo intriga da oposição, etc e tal. A Câmara de Maringá tá uma vergonha. Assim não dá!
Hoje acaba a "festa" do vice Roberto Pupin
quarta-feira, março 08, 2006
Câmara de Maringá é "santa", se comparada a de Cubatão
Maringá X Cubatão
15 vereadores / 11 vereadores
9 milhões / 30 milhões
0 carro por vereador / 02 carros por vereador (mais mil litros de combustível)
6 mil por gabinete para assessores / 08 assessores (salário médio de 3 mil reais)
não tem jurídico individual / um jurídico por gabinete
Temos muito há reclamar dos nossos parlamentares, mas a festa com dinheiro público feito pela Câmara de Cubatão é incomparável. São quatro vereadores a menos, mas um orçamento R$ 21 milhões superior. Aqui também não existem carros à disposição dos parlamentares. Lá são dois e mais mil litros de combustível liberado pra gastarem como quiserem. A grana para os assessores também é assustadora. Quanto ao jurídico, tem pontos positivos e negativos. Um positivo seria a possibilidade de análises mais elaboradas das questões do Executivo e do próprio Legislativo, também dos projetos; o negativo é básico: o dinheiro gasto com esses advogados.
Câmara compra celulares para vereadores
Pra que serve audiência pública sem vereador?
A buraqueira está de volta as ruas de Maringá
Dia Internacional da Mulher
terça-feira, março 07, 2006
Foto de estudantes bebendo revela perfil de jovens universitários
Pupin continua missão de exposição pública
Edith versus Marly: a cara da política de Maringá
Leitor comenta posicionamento da Veja
segunda-feira, março 06, 2006
UEM tem R$ 3,1 milhões pra gastar em obras
O alinhamento dos preços dos combustíveis
A metralhadora da Veja está apontada contra Lula
Saúde lança hoje equipes odontológicas
sexta-feira, março 03, 2006
Vice-prefeito aproveita a folga de Silvio Barros para aparecer em público
Leitor diz: Câmaras Municipais só serão boa notícia quando deixarem de existir
John continua firme e forte à frente na câmara
Vale acrescentar que é admirável a resistência de John como presidente. Não é qualquer um que resistiria a onda de denúncias envolvendo a câmara, inclusive o próprio nome.
Se tivesse outro comportamento, contratação de parentes pela Câmara seria tolerável
Tentando ser justo com Gianoto e Galdino
Comentário de leitor:
Quando da contração, haviam dois advogados na procuradoria com plenas condições técnicas de defenderem a causa: o Dr. Douglas Villardo e o Dr. Reinaldo Godoy. Você quis ser justo com O Jairo Gianotto e foi injusto com os procuradores do município.
quinta-feira, março 02, 2006
Quando a câmara passará a ser notícia boa?
Eu só queria saber quando vereadores da casa pretendem deixar de serem questionados pela imprensa por estarem sempre do outro lado da ética e da moral e passarão a trabalhar por uma mudança na imagem da casa. Sinceramente, sonho com o dia em que darei a notícia de a câmara fará uma limpeza e os vereadores adotarão comportamentos dignos.
Embora estejam prestando um grande serviço a Maringá, os ex-assessores só abrem o bico depois de demitidos.
Poderiam ter acabado com isso bem antes. Quando receberam a proposta indecorosa, deveriam ter denunciado.
O certo é o Ministério Público pegar todos: quem teria pago (vereadores) e quem teria recebido (ex-assessores) --- estes, ao concordar com algo ilícito.
O comentário é bastante apropriado, já que a máxima de que para todo corrupto há um corruptor também pode ser utilizada nesses casos. Não dá para aceitar a justificativa de que assessores que aceitam devolver parte dos salários assim o fazem, porque se não devolvessem não teriam o emprego.
quarta-feira, março 01, 2006
Por enquanto, prefeito libera críticas à saúde
E o desespero da oposição a Lula está na Veja
Depois do feriadão, como ficará o Altamir?
E agora há a expectativa que um novo vereador aparece nas páginas dos jornais por práticas semelhantes. Basta saber quando o caso vai estourar.
sexta-feira, fevereiro 24, 2006
Que partido manteria Janene como garoto propaganda?
Denúncia contra vereador não deve ser a última
Leitor contesta argumentos usados por Buzato
Empenhar uma despesa, emitir um documento chamado Nota de Empenho, significa que o Órgão Público tem a obrigação de pagar uma despesa (compra de medicamentos por exemplo) se a empresa (devidamente identificada, com Razão Social, CNPJ, endereço, INNS e FGTS em dia, etc) efetuar a entrega do medicamento nas quantidades, qualidade e valor acordado em processo licitatório anterior.
O Secretário falou que quando começa o processo licitário o empenho é emitido, isto é uma inverdade, pois o empenho só pode ser emitido quando se souber o ganhador da licitação, licitação esta que pode demorar até quatro meses, tendo em vista a modalidade.A contabilização na Administração Pública efetivamente começa na Emissão da Nota de Empenho.
Ao ser questionado pela Reporter sobre a complexidade dos Relatórios o Secretário falou que a Contabilidade Pública é Complicada mesmo e que não há outra forma. Digo que nada impede que após fazer os relatórios exigidos pelo Tribunal de Contas, nada impede que a Administração faça relatórios simplificados e de fácil entendimento para os Vereadores e Também para a população. Um exemplo, seria colocar o Total das Receitas do Municipio, pode separar os itens principais, tais como IPTU, Transferências do Estado e da União etc. Logo abaixo seriam lançadas as despesas, poderiam detalhar as principais, ou maiores, etc. O total da Receita menos despesas seria o Resultado do Municipio.
Com base nos relatórios oficiais, vários relatórios podem ser facilmente gerados por um profissional com conhecimento na área pública, e a prefeitura tem estes profissionais.Não devemos nos esquecer que a prestação de contas é feita para a população, que é a proprietária desta empresa. Qual o destino de um empregado que presta contas em relatórios que os patrões não entendem?
quinta-feira, fevereiro 23, 2006
Prefeitura lembra de prestação de contas
Só remendos nos laboratórios da UEM
Ana Pagamunici explica participação em manifesto
quarta-feira, fevereiro 22, 2006
Manifestação da saúde não tem forças
Nilva Cordiolli substituirá Cecília Fraga
Prestação de contas não é divulgada pela prefeitura
terça-feira, fevereiro 21, 2006
Dono de posto reclama de aumento de preços
Toda 2ª feira, na entresafra do álcool, é esta loucura.
Os Usineiros subiram o álcool hoje novamente. Subiu mais; entre R$ 0,16 (desesseis centavos de real) a R$ 0,19 (dezenove centavos de real). Álcool honesto hoje, não se compra por menos de R$ 1.65 a 1,69 o litro mais o frete entre R$ 0,04 a R$ 0,06, dependendo da distância.
No Paraná, está muito difícil comprar álcool, estoque só existe no estado de S.P., mas já nos avisaram que em Março, vai faltar álcool.
Hoje, se os bandidos mafiosos concordarem em subir, os preços devem bater entre R$ 1,89 a R$ 1,99 nas bombas, para o consumidor.
E tem mais, na próxima 2ª feira ou 4ª feira de cinzas, já está anunciado novo reajuste, em torno de R$ 0,15, onde o reflexo nas bombas deverá ultrapassar o limite de R$ 2,00 o litro.
Viva o Lula!!!
Viva o Palocci!!!!
Viva a Recessão!!!!
Viva os banqueiros !!!!
Viva o Brasil, à la Hugo Chaves, à la Fidel Castro e outros ditadores comunistas !!!! E o povo? bem !!!...... o povo...... é um mero detalhe no tabuleiro dos ganânciosos e opressores financeiros!!
Valdir Rossi
redeverde@wnet.com.br