sexta-feira, março 17, 2006

Como definir quem pode trabalhar como CCs?

Se o número de parentes na prefeitura de Maringá for mesmo nove, está bem longe dos 25 da Câmara de Maringá. Obviamente, a diferença nos números não deixa de caracterizar a prática de nepotismo em ambos os poderes. A explicação do prefeito Silvio Barros de que os parentes são qualificados e competentes lembra os argumentos utilizados por tantos outros políticos, inclusive o governador Roberto Requião que emprega irmãos etc etc. Porém, é preciso reconhecer que há parentes competentes em cargos comissionados. Por conta disso, é urgente repensar a legislação brasileira a fim de que possa contemplar o assunto. De fato, não parece moral contratar parentes, mas também não é moral contratar amigos e afilhados políticos que não tenham aptidão para o cargo. Então, como definir quem pode trabalhar em cargos de comissão?

Um comentário:

Anônimo disse...

1) se o parente for mesmo competente, por que não deixar que assuma cargo público quando chamado por políticos com os quais não mantenham laços de parentesco?
2) o Brasil consegue sobreviver sem os serviços prestados por parentes competentes?
3)por que não deixar que parentes tão competentes arrumem emprego à sua própria custa - seria fácil dada a ´reconhecida´ competência?
4) será que a maior parte dos parentes é empregada pelo critério da competência? (tem que ter mta ´competência´ para acreditar nisso...)]
5) é possível a adoção de critérios objetivos para separar os parentes competentes dos incompetentes?
6) dadas todas as dificuldades, pq não apoiar a extinção de todos os parentes no serviço público e assim eliminar as aberrações?
7) eu, do jeito que as coisas estão, não aceitaria um cargo indicado por parente político, nem que minha competência fosse atestada pelo presidente da república - da finlândia, que é o país tido como mais sério do mundo...
8) ou alguém aí está afins de indicar algum parente para o serviço público?

acho q isso resume a questã...