Silvio Barros quer mandar sozinho?

Vem mais bronca por aí. A imprensa acaba de receber a convocação extraordinária dos vereadores para três sessões na segunda, terça e quarta-feira da próxima semana. O assunto é mais uma daquelas novidades da administração surgem, digamos, na calada da noite. É em regime de urgência, com pouco tempo para analisar, com menos tempo ainda para o assunto parar na imprensa e os oposicionistas e interessados se mobilizarem. O projeto de lei revoga e altera dispositivos da Lei Complementar 359/2000. A lei trata do Fundo Municipal de Previdência. O prefeito quer revogar as carências para aposentadorias, o tempo de exercício e, o mais importante, tira do Conselho de Administração o direito de aprovar o analisar as modificações que forem feitas nessa lei. Ou seja, tudo que for modificado no Fundo Municipal de Previdência não terá mais que ser aprovado pelo conselho. O conselho perderá a função e o Executivo mandará sozinho. O que ainda não é possível saber é qual a intenção da administração em fazer isso. Uma coisa, porém, é verdade: há menos de 10 dias, o prefeito tirou o direito da população escolher livremente o diretor das escolas municipais e acabou com as eleições nos centros de educação infantil. Ao que parece, a intenção é mudar de vez o conceito de democracia e comandar tudo sozinho.