quinta-feira, dezembro 29, 2005

Falta transparência na gestão pública em Maringá

Maringá poderia se candidatar como a cidade menos transparente do país. Deixa eu explicar melhor: se não bastasse a Câmara de Vereadores não fornecer informações das mais básicas (faltas dos vereadores) às mais complexas (gastos, aplicação dos recursos), a prefeitura tem seguido a mesma linha. Se você acessar hoje o site do município, não encontrará os últimos balancetes – mesmo já tendo havido as audiências públicas. O pior é a gente ligar na administração do Estar e pedir a arrecadação da área de estacionamento regulamentado e ouvir: “essa informação não pode ser fornecida”. Queria saber o por quê? Alguém aí pode me explicar? Será que alguém pode me explicar a razão de nenhuma audiência pública (obrigatória por lei) ter sido feita para prestar contas da saúde? Alguém sabe a razão de não conseguirmos sequer os números da arrecadação geral e despesas do município – mesmo sem o detalhamento? Nesta semana, eu perguntei os números para o prefeito Silvio Barros. Ele disse que ainda não tinha. Só depois de fechado o balanço. Mas será que ninguém sabe pelo menos quanto já havia sido gasto e arrecadado (até o mês de novembro, por exemplo)? Se o prefeito não sabe, quem mais vai saber?

2 comentários:

Anônimo disse...

Os vereadores não sabiam nem da compra dos notebooks.

Anônimo disse...

- O Conselho Municipal de Sáúde, poderia não aprovar as contas, tendo em vista que as audiência públicas não foram feitas.
- Se um vereador diz que recebeu o convite depois da audiência ser realizada, é questionável a validade desta audiência.
- A não realização destas audiências públicas na área da saúde pode implicar na suspensão do repasse do Fundo Nacional da Saúde para o Municipio (recursos utilizados para a manutenção da sáude). Mensalmente o Municipio de Maringá recebe aproximadamente deste fundo R$ 5.000.000,0 (CINCO MILHÕES DE REAIS)
qualquer cidadão pode consultar no site http://www.fns.saude.gov.br/