sexta-feira, dezembro 23, 2005

Um ótimo Natal a todos amigos e leitores!

Alguma vez você já recebeu um presente indesejado? Já deu a um ente querido um presente que custou algum sacrifício e depois soube que ele não era desejado? Tive essa experiência também, e com certeza não me senti bem a respeito. Eu gostava de fazer xales de crochê para bebês, para dá-los a senhoras grávidas. Algumas mostravam entusiasmo; outras não.

Certa vez tive de ir ao hospital para uma cirurgia. Lá encontrei uma paciente que falava tanto, que chegou a me contar a história da sua vida. Quando recebemos alta, ela me telefonava todos os dias. Um belo dia, anunciou que estava grávida do seu segundo filho, e decidi fazer um xale de crochê para ela. Comprei a linha e escolhi um modelo muito especial. Quando terminei o xale, entrei em contato com ela. Ela me disse que não o queria – mesmo sem vê-lo! Senti-me muito mal. Aquilo realmente doeu. Fiz aquele presente com todo o amor do meu coração, e agora ele era recusado – um presente indesejado.

Decidi vender o xale e alguém o comprou para uma amiga. Depois de passada uma semana, a mulher para quem o xale fora feito originalmente me telefonou e perguntou se eu ainda o conservava comigo. Seu marido lhe havia dito que ela fora insensata ao não aceitar o presente que fiz – mas era tarde demais.

A mãe de Jesus não teve o privilégio de um parto numa sala com ar-condicionado. Não havia lugar na hospedaria. Esse Bebê não teve um berçário bonitinho, enfeitado com tons de azul. Ele nasceu numa manjedoura onde os animais se alimentavam. Nem parentes nem bondosos amigos Lhe levaram roupinhas macias para vestir. Ele foi envolto em faixas – tiras de pano para cobrir Seu corpinho nu. Até o rei Herodes quis destruir esse Bebê.

Esse Bebê foi Jesus, o Rei dos reis! Nascido em condições tão humildes – uma dádiva indesejada – "Veio para o que era Seu, e os Seus não O receberam." João 1:11.

Hoje você tem a oportunidade de aceitá-Lo e amá-Lo de todo o coração – não mais como uma dádiva indesejada, mas como um presente de valor inestimável. Amanhã pode ser tarde demais. (Priscilla Adonis)

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