quarta-feira, novembro 09, 2005

Reações à proibição de fumantes no PSF

Está no blog do Rigon:
O pediatra Kemel Jorge Chammas, que dirigiu a seccional do Conselho Regional de Medicina em Maringá, disse em enquete promovida pela rádio CBN que a decisão de apenas contratar profissionais de saúde que não fumem, pelo Programa Saúde da Família, é arbitrária, antidemocrática e discriminatória. A restrição está no edital do concurso do PSF aberto pelo prefeito Silvio Barros II e é inédita no país. "Eu não vejo sentido na exigência", disse ele, ressaltando que a preocupação deve ser a contratação de profissionais capacitados. Fumar, diz ele, não tirá o mérito de ninguém.

Respeito a opinião das pessoas, mas volto a dizer: sou contra o fumo e penso que quem fuma não pode atuar na área de saúde. O (mal) hábito é contraditório com a própria atividade, com as atribuições que cabem ao profissional que trabalha com saúde. É o mesmo que um religioso ser dono de uma casa noturna. O cidadão pode até ter direito, mas não condiz com a posição assumida por ele.
Quer fumar? Trabalhe com qualquer profissão, menos na área de saúde. Esta aí uma boa sugestão para o Código de Ética desses profissionais ligados à saúde.

Um comentário:

zgsil disse...

Ronaldo, concordo plenamente com os teus argumentos, uma vez que se alguém quer trabalhar na área de saúde, não deve éticamente, poder recomendar a outro que deve parar de fumar, por problemas de saúde se, o próprio fuma.