sexta-feira, novembro 18, 2005

Pupin, Silvio e a Saúde de Maringá

Desde ontem, todo mundo comenta as declarações do vice-prefeito Roberto Pupin sobre a Saúde de Maringá. Entre outras coisas, Pupin disse estar envergonhado por ter pedido o voto da população e que a saúde piorou muito. Lembro agora das declarações de Silvio Barros a respeito do mesmo assunto, feitas há cerca de duas semanas ao Jornal Hoje.
Organizar tudo isso foi muito difícil. Não que a gente tenha tido aqui dificuldade de resolver, mas acontece que o problema é muito maior do que eu podia imaginar que fosse. E recuperar tudo isso é necessário. Poderíamos ter tido ações paliativas e a população não ter sentido tanto essas mudanças, mas isso não seria suficiente para alcançar o resultado que nós queremos dentro da gestão.

Se nós não investirmos em promoção e prevenção, não haverá dinheiro suficiente para cobrir a recuperação e o sistema vai implodir. Então, eu resolvi demolir o prédio e começar a fazer de novo. Isto é o que está levando esse tempo. Por quê? Porque esse prédio não ia se sustentar de pé de jeito nenhum. Ele já estava carcomido por uma série de problemas que não permitiriam continuar essa construção. É como uma pessoa que está com uma doença terminal; o tratamento às vezes machuca mais que a própria doença. O tratamento da área da Saúde está sendo percebido pela população como uma coisa que debilitou o sistema, enfraqueceu o sistema, mas o tratamento visa a recuperação do corpo, visa a reconstituição do sistema.
Ao que parece, Pupin está cansado de esperar a reconstrução ou achou que os argumentos do prefeito não passam de conversa fiada.

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