quinta-feira, novembro 03, 2005
Câmara prefere o ôba-ôba ao fim dos autorizativos
Foi ridícula a sessão da Câmara de Maringá. Depois de uma semana parados, os vereadores se reuniram para votar 12 projetos – oito eram autorizativos (aqueles que não servem para nada, apenas para contar como projeto do vereador e fazer média com as comunidades beneficiadas por alguma obra do Executivo). Irritado com a situação, na semana passada, Valter Viana disse que não votaria nenhum projeto autorizativo e pediu à vereadora Marly Martin Silva para desenterrar uma resolução dela que prevê restrições para a apresentação desses autorizativos. Pois bem, Marly conseguiu tirar o projeto da gaveta da presidência depois de conseguir as assinaturas necessárias para entrar na pauta em regime de urgência. Havia uma boa expectativa que o projeto pudesse passar, afinal era assinado por nove vereadores (Marly e mais oito). Quando foi para votação, a coisa mudou. Vereadores que tinham assinado o projeto pularam para trás e votaram contra. Por quê? Básico: por orientação da presidência. Há duas possíveis razões para isso: primeiro, esses projetos autorizativos são interessantes para os vereadores, porque, com a falta de criatividade (ou sensibilidade com os problemas da população) e sabendo que alguma obra será feita na cidade, o vereador apresenta o projeto autorizando o prefeito a construir a obra (que já estava acertada) e ganha pontos junto ao reduto eleitoral; segundo, na semana passada, Marly protocolou o requerimento pedindo explicações a John sobre a compra dos laptops, portanto poderia ser uma espécie de retaliação já que vários vereadores seguem aquilo que o presidente sugere.
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2 comentários:
Os vereadores que não honraram a assinatura foram Edith Dias e Dorival Dias, além de Odair Fogueteiro que, covardemente, se retirou do plenário.
Gente, tem que botar esta corja toda pra fora da cãmara, não dá pra continuar votando neste monte de pau mandado. isso é uma vergonha!
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