quarta-feira, outubro 05, 2005

A igreja Universal e os R$ 10,2 milhões

O brasileiro deve ficar atento com a disputa eleitoral do próximo ano. Além do escândalo do mensalão, até quem surge como alternativa aos já viciados partidos políticos, nasce com problemas. O PMR, do vice-presidente José Alencar, é um exemplo. Veja o que diz uma matéria publicada no site da Federação Nacional dos Policiais Federais:
As investigações sobre a origem e o destino dos R$ 10,2 milhões da Igreja Universal do Reino de Deus, apreendidos no dia 11 de julho em poder do presidente da instituição e deputado João Batista Ramos (PP-SP), estão interrompidas desde a semana passada. Interrogatórios importantes foram suspensos e a Polícia Federal impedida de prosseguir com a apuração porque o Supremo Tribunal Federal (STF) requisitou o inquérito, ainda em andamento. A PF suspeita que a medida tenha ligação com o recém-criado Partido Municipalista Renovador (PMR), patrocinado pela Universal, que necessita de recursos para ser estruturado.
Ao invés de cobrir despesas administrativas de templos espalhados em todo o país, como sustentam os representantes da igreja do bispo Edir Macedo, os R$ 10,2 milhões depositados sob custódia na Caixa Econômica teriam como destino o novo partido, que na última quinta-feira conseguiu a adesão do vice-presidente da República, José Alencar. Os candidatos da sigla precisarão de muito dinheiro para conquistar o eleitorado nas ruas em 2006 e suprir o pouco espaço na mídia para transmitir sua mensagem.
Leia na íntegra: http://www.fenapef.org.br/htm/com_noticias_exibe.cfm?Id=32052

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