quarta-feira, outubro 19, 2005

A terceirização do Hospital Municipal vem aí

Como me divido entre diferentes atividades e o blog é um bom hobby acabei deixando de falar sobre a terceirização do Hospital Municipal. O assunto foi matéria de O Diário do domingo, dia 16, e já esteve nas páginas do Hoje há cerca de 90 dias, tanto em matérias publicadas pelo jornal quanto em notas na coluna de Ângelo Rigon.
Ontem, na sessão da câmara, o vereador Mário Verri questionou sobre a intenção do município de terceirizá-lo, afinal se trata de um hospital público, feito com dinheiro do povo e não parece muito justo entregá-lo para a iniciativa privada. O questionamento foi feito em forma de requerimento e na tribuna da casa.
Lembro-me que em várias ocasiões o secretário de Saúde, Heine Macieira, negou que o governo municipal pretende terceirizá-lo. Sabe-se, porém, que os argumentos usados pelo governo local se restringem ao discurso. Na surdina, o projeto de terceirização tem ganhado força, já que o município tem dificuldade de administrá-lo, por causa da suposta ausência de recursos.
Ontem, o líder do prefeito Dorival Dias tentou desmentir a terceirização, mas acabou deixando escapar que ela vai acontecer. Edith Dias, talvez a maior defensora da administração Silvio II, disse na tribuna que é contra a terceirização, porque lá estão funcionários públicos. Nos bastidores, porém, confessou a um colega que concorda com a proposta.

4 comentários:

Anônimo disse...

Quando se estuda qual é o papel do Estado e se vê que o Estado deve ser responsável pela educação, saúde, segurança, etc, porque somente ele, sendo imparcial, trataria as pessoas também de forma imparcial independente da condição financeira, credo, escolaridade, etc...Vemos que um governo de direita como este de Maringá, não pensa nesse Estado, ou seja, o Estado para eles só serve para cobrar imposto e não garantir que a comunidade como um todo tenha a mesma possibilidade de atendimento e acesso aos serviços básicos.

Anônimo disse...

Bonito, o povo paga pra construir o hospital e na hora de usar tbem vai ter que pagar. Isso é que eu chamo de melhorar a qualidade da saúde de Maringá.

Anônimo disse...

- O Hospital Municipal deste o seu projeto já foi idealizado para ir para a iniciativa privada.
- As Enfermarias foram construídas para abrigar dois leitos. Citando como exemplo hoje a Santa Casa interna pacientes da UNIMED em enfermarias com 3 leitos.
- O Jose Claudio tentou salvar aquela construção com a instalação de um hospital de baixa complexidade, mas sem dúvida o custo de manutenção de um hospital é grande.
- Este Hospital já foi oferecido para a UEM e acredito que tenham havido negociações com o Cesumar para administrá-lo, sem ninguem aceitar.
- O Fato principal é: com um terço dos recursos investidos no Hospital Municipal, seria possivel ampliar o Hospital Universitário para ter a mesma capacidade de atendimento dos dois hospitais. E com certeza o Estado do Paraná teria muito mais condições de manter o HUM com esta ampliação do que o municipio manter o Hospital Municipal.
- Resultado a mania de grandeza de um ex-prefeito, criou um elefante branco e sérios transtornos para a cidade. Temos um hospital com média complexidade (HU) e um "meia boca" (HM) quando poderíamos ter um grande hospital regional.

Anônimo disse...

Gente, já está tudo acertado desde a campanha. O Cesumar trará o curso de Medicina para Maringá em 2006/2007 e precisará de um hospital para abrigar seus alunos. O Wilson Mattos, que não é bobo, vai terceirizar, para colocar lá seus alunos de enfermagem, medicina, fisioterapia, nutrição, fonoaudiologia e psicologia. Isso já está tudo acertado. Ele só está definindo com a prefeitura o tal de déficit mensal de 1.500.000 reais, enquanto não sai a autorização do curso. Já não está na hora de darmos um basta no grupo da ACIM, que está se locupletando desta entidade para benefícios pessoais. Chega, aliás, basta. E falando nisso, vai ter passeata em Piçarras, patrocinada pela ACIM