Recebi hoje em meu programa de rádio o presidente da Acim, Ariovaldo Costa Paulo. Entre outros assuntos, ele falou sobre a mobilização da entidade contra a instalação do presídio de regime semi-aberto em Maringá. Na próxima segunda-feira, o assunto será discutido na cidade a fim de barrar a construção. A justificativa parece bastante justa: Maringá tem cerca de 50 presos em condições de cumprir pena em regime semi-aberto (fica livre durante o dia e preso, à noite), mas o presídio terá capacidade para 600. Ou seja, 550 presos de outras cidades serão trazidos para cá. E, obviamente, ficarão livres durante o dia circulando em Maringá.
Na opinião de Costa Paulo, essa situação trará um impacto negativo para a cidade. Afinal, ainda que parte deles seja empregado pelo comércio e indústria maringaense, outra ficará sem trabalho e poderá voltar à marginalidade, aumentando os índices de criminalidade.
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