quarta-feira, outubro 12, 2005

Cadê as placas para identificar as ruas?

Caso o prefeito Silvio Barros II sancione o projeto do vereador Mário Hossokawa, Maringá terá nas principais placas de identificação dos logradouros o uso de palavras em português e inglês. Na prática, aquelas placas que apontam onde estão os teatros, catedral, shoppings, aeroporto, restaurantes, hotéis etc, serão escritas em português e inglês. A proposta é bastante ousada para uma cidade interiorana como a nossa. É verdade que aqui se recebe alguns turistas estrangeiros (é ponto de passagem para quem vai a Foz do Iguaçu) e empresários que querem investir ou fazer negócios com gente daqui. Mas o projeto (já votado pela câmara) não deixa de soar um pouco exagerado.
A lei, no entanto, sugere que a comunidade cobre algo mais importante que o inglês nas identificações. Em Maringá, há uma carência real de placas identificadoras. Um projeto do final dos anos 90 autoriza a prefeitura a celebrar convênio com a Copel para que os nomes das ruas sejam pintados nos postes. Até hoje ninguém tentou fazer isso. Quem anda pela cidade tem dificuldade para localizar certas ruas, porque faltam placas identificadoras. Estas, de fato, são caras. Mas pintar os nomes nos postes é bastante barato e em outras cidades funciona assim, e funciona muito bem.

Um comentário:

Anônimo disse...

Carta aos Senhores Prefeitos

Gostaria de entender qual a grande dificuldade ou os motivos do pouco interesse do Poder Público Municipal na identificação de algumas - às vezes muitas - ruas e logradouros públicos de muitos bairros da periferia das cidades brasileiras.

A falta de placas denominativas de muitas ruas de bairros, da periferia das cidades, gera vários tipos de prejuízos aos seus munícipes. Particularmente, nas situações de emergência, quando das chamadas de ambulância, polícia, Corpo de Bombeiros, táxi ou dificuldades para os carteiros, entregadores de encomendas de uma maneira geral e para visitantes da cidade.

A falta de placas denominativas nas ruas, muitas vezes, provoca atrasos na chegada das pessoas a seus destinos; consequentemente, elas sofrem também perdas financeiras. Quando uma pessoa, na madrugada, procura uma rua e naquela região não existe placa denominativa e não é possível encontrar alguém para pedir informação, a situação acaba virando um martírio.

O município que valorizar a fixação de placas, indicando a direção de seus bairros, estradas municipais ou vicinais, distritos, entradas da cidade, saídas para rodovias, indicação dos principais pontos e instituições de prestação de serviços públicos e com placas denominativas afixadas nas esquinas das suas ruas, estará favorecendo a todos: moradores e visitantes.
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