sexta-feira, outubro 28, 2005

Leia, reflita e tenha um bom final de semana!

Enquanto aguardava um vôo, usei as dependências sanitárias do aeroporto. Nunca esperaria o que aconteceu a seguir. Fui ao cubículo, tranquei a porta e coloquei minha sacola de viagem no chão, diante dos meus pés. Depois coloquei minha bolsa numa pequena prateleira de acrílico na parede do compartimento. Quando estava pronta para sair, peguei a sacola, mas não encontrei a bolsa.
Gritei: "Minha bolsa sumiu! Alguém pegou minha bolsa!" Enquanto eu lavava e secava rapidamente as mãos, uma moça surgiu não sei de onde, olhou para mim e empurrou a bolsa na minha direção. E disse: "Aqui está sua bolsa."
Chocada, eu disse: "Muito obrigada, mas como foi que ela apareceu?" Ela não disse nada e saiu andando. Não acreditei. Com tantas mulheres no banheiro, ela veio diretamente a mim!
Meu esposo me aguardava e então, após verificar minha bolsa, saí para contar-lhe o incidente. Guardo o passaporte dentro de uma capinha preta na minha bolsa de mão, junto com as passagens e um pouco de dinheiro para imprevistos. O dinheiro tinha sumido! Percebi imediatamente que a moça o havia tirado. Eu saberia identificá-la.
Voltando pelo mesmo caminho, vi a mulher parada do lado de fora da porta do banheiro feminino. Eu lhe disse: "Você devolveu minha bolsa." Com um ar de sorriso ela disse que sim, e continuei: "Você pegou meu dinheiro." É claro que ela negou a alegação. Ela e eu nos dirigimos ao balcão de atendimento ao cliente, relatamos o furto e esperamos a polícia. Como já estava quase na hora do nosso vôo, fiquei ansiosa.
A polícia chegou. Depois de recontado o incidente, eles nos interrogaram. Não foi surpresa quando a única coisa que fizeram foi um relatório escrito. Embora estivesse zangada e aborrecida, desculpei-me com a mulher por algum inconveniente que eu lhe houvesse causado.
A despeito da perda, fomos abençoados. Estávamos com as nossas passagens, todos os cartões de crédito e o dinheiro que eu tinha guardado em outro lugar. Concluí que a pessoa que havia tirado o dinheiro, fosse quem fosse, precisava mais dele do que nós. Ponderei que embora pudessem aproveitá-lo agora, acabariam perdendo muito mais. Você colhe aquilo que planta. Aprendi algumas lições valiosas: sempre conservar os olhos e as mãos nos meus pertences, ter consciência do ambiente que me rodeia, orar diariamente pedindo proteção, não me apegar demais a coisas materiais, orar pelos que cometem algum mal contra mim e finalmente dar graças a Deus em todas as situações. (Marie H.
Seard)

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