segunda-feira, outubro 17, 2005

Diário de um cidadão que teve o carro furtado III

O prejuízo causado pelo furto do meu carro, obviamente, derrubou-me bastante hoje. Mas a sensação que mais incomoda é o vazio causado pelas incertezas. Repórter de um jornal impresso de uma cidade interiorana do Paraná é quebrado. Esse é claro é o meu caso. Então, fica aquela coisa: o que fazer? Preciso do carro para fazer um monte de coisas (tenho família, filhos...). Faço uma loucura, compro um calhambeque velho? Espero o carro furtado aparecer nalguma estrada qualquer?
Confesso que a situação não está nada divertida. Quero apenas superar logo esta fase e tocar a vida adiante. E quero muito dormir essa noite.
Por fim, se há algo legal, esse “legal” vem dos amigos. As palavras de incentivo, a disposição em tentar ajudar de alguma forma... Uns pegaram os dados do carro, fizeram alguns telefonemas para seus “contatos”... Outros disseram: fique tranqüilo, você vai superar e conseguir recuperar-se do prejuízo. A todos amigos, valeu pela força.

2 comentários:

Anônimo disse...

Sem dúvida é uma sensação horrivel.
Há 12 anos chegando em casa, notei um carro de polícia, fiquei desesperado ao ver que minha casa havia sido assaltada.
TV, Vídeo, ferro de passar roupa, roupas, bolsa da minha esposa com documentos e talão de cheques, tudo havia sido levado.
A sensação de desânimo, raiva, tristeza foi terrivel.
Os bens materiais, com o tempo comprei novamente, mas a lembrança de como ficou a porta arrombada até hoje não sai da minha cabeça.
Dos males o menor, você e sua família estão bem, assim como minha familia também nada sofreu. Os bens materiais de uma forma ou de outra a gente consegue adquirir.

Anônimo disse...

Depois de ler seus depoimentos, comentários de seus amigos e saber que vc é uma pessoa religiosa, cheguei a uma conclusão: não era para vc e sua família entrar no carro naquele dia e nem nos seguintes. Vai aí uma velha e surrada frase, mas que faz muito sentido nestas horas: vão os anéis, ficam os dedos. Vc logo vai se recuperar desta. Um abraço... Antonio Roberto de Paula