PMDB segue indefinido e sem forças em Maringá

Faltando cerca de dois meses para a convenção do PMDB local, não há definição se o partido irá – ou não – eleger um novo diretório. O presidente interventor Gilberto Cezar Pavanelli, também reitor da UEM, não quer a eleição. Ele argumenta que seria um suicídio político disputar contra Umberto Crispim, ex-presidente (derrubado por meio de ação da executiva estadual do partido). Entre as justificativas para não ter a convenção, Pavanelli ressalta que não pôde fazer o que tinha sido proposto. Isto porque, ele recebeu apenas uma lista com nomes e números dos títulos de eleitores dos filiados. Endereço ou telefone são dados que não tem a mínima idéia de onde estão. Ou tem: estariam na caixinha de sapato do Crispim, reclama Pavanelli. Como são aproximadamente seis mil filiados, o reitor teve poucas chances de se aproximar desses peemedebistas. Apenas os mais ilustres já tiveram contato com Pavanelli. Por conta disso, ele acredita que em menos de um ano não será possível estruturar o partido como deseja a executiva. Então, se houver convenção, Pavanelli estará fora da disputa. Contudo, isto não significa que ele abrirá mão da candidatura à Assembléia Estadual.