quarta-feira, janeiro 25, 2006

O prefeito aceitará os protestos ou irá dialogar?

O ato público contra a terceirização do Hospital Municipal deixou claro que o prefeito Silvio Barros terá muitas dores de cabeça durante a administração dele. Depois de uma gestão popular como a do PT, onde tudo era discutido (tinha reuniões demais e, convenhamos, muitas delas não chegavam a lugar nenhum), as lideranças parecem que se acostumaram com esse jeito diferente de decidir as coisas. Como a parceria (como o secretário de saúde prefere dizer) está sendo pensada dentro dos gabinetes e ninguém de fora participa (nem mesmo o Conselho Municipal de Saúde) conhece o tema, o prefeito terá apenas duas opções: engolir os protestos ou abrir-se para o diálogo. Em qual você apostaria?

3 comentários:

Anônimo disse...

Eu aposto na primeira opção.

Anônimo disse...

Eu aposto na segunda. E ainda vai perseguir os protestantes. Temo até pela integridade física de alguns. Acho que podem ser sequestrados e submetidos a overdose de dolomita, a super-droga que transforma todos os filhos da rainha mãe, Bárbara, em políticos, como os filhos e a linda cunhada.

Anônimo disse...

A saúde pública não pertence a nenhuma administração, nem ao PT nem PP. É uma conquista do povo e a ele deve estar a serviço. A privatização privilegia o lucro, não a população. Por isso sou contra. A respeito dos métodos de "diálogo" com a população, posso dizer que às vezes penso que alguns se esqueceram que vivemos em um país democrático e insistem em resgastar os métodos sórdidos da ditadura militar para impedir a opinião divergente. No ato público organizado pelas entidades no último dia 25/01/06 o assessor do SISMMAR, Pierre Fernandes, foi ameaçado por um enviado da administração para "fiscalizar" o ato, dizendo que tinha conhecimento de onde ele morava e que iria lhe dar o troco. Troco de quê? Troco por ser contra a privatização? Convenhamos, Pierre é Psicólogo e tem trajetória respeitável o suficiente para ser submetido a uma situação humilhante como essa. O que posso dizer é que independentemente da forma como Silvio Barros trata a população, continuaremos a nos manifestar contra os desmandos da administração.
Este foi um ato que selou uma frente em defesa da saúde pública de Maringá, cujas ações serão permanentes. Afinal, para um prefeito que não consegue sequer resolver a problemática do lixo hospitalar em Maringá, a privatização e a truculência acabam sendo os únicos aliados.

Ana Pagamunici - Presidente SISMMAR