sexta-feira, setembro 16, 2005

Início de noite... sexta-feira. Resta-nos agradecer a Deus por tudo que Ele nos deu e desejar a todos bons momentos nesse final de semana. Deixo a todos uma mensagem especial contada por Darlenejoan M. Rhine.
Eu tinha três ou quatro anos de idade e me recuperava de uma doença grave, quando o circo chegou a Omaha. Mamãe levou a minha irmã e a mim, e nos sentamos na primeira fila, diretamente atrás da balaustrada que separava a arena do circo do auditório. A certa altura do programa, o famoso palhaço Emmett Kelly deu a volta diante da balaustrada, observando a reação da multidão, à medida que se tornavam conscientes de sua presença ali e voltavam a atenção do centro da arena para ele.

O palhaço parou quando chegou exatamente diante de mim. Ficou me olhando fixamente com seu rosto pintado com expressão de triste, e as mãos para trás. Depois, com gestos elaborados, pôs a mão no bolso e tirou um amendoim. Colocou o amendoim sobre a balaustrada à minha frente e ficou ali, olhando para ele. Depois de algum tempo olhou para mim, fixamente, antes de tirar a outra mão que continuava às costas. Nela havia uma enorme marreta. Ele olhou para mim e depois para o amendoim. A seguir, fez um movimento exagerado com a marreta sobre o amendoim.

A multidão dava gargalhadas, mas eu só fiquei olhando à espera do que ele viesse a fazer em seguida. Ele afastou a marreta e ali estava o grão limpo do amendoim, com a casca amassada em volta dele. Ele olhou para o amendoim e sua casca esmagada, e depois para mim. Pegou o
amendoim, olhou para mamãe à espera de aprovação, depois me deu o amendoim, curvou-se e se afastou por uma saída próxima, sob estrondosas risadas e o aplauso do auditório. Durante o tempo todo fiquei olhando para o amendoim na minha mão – o amendoim que o grande Emmett Kelly havia descascado só para mim.

Naquele dia, um grande homem viu uma garotinha doente e fez uma tocante e extraordinária apresentação diante de um auditório lotado, só para colocar um sorriso no seu rostinho abatido.
Caros amigos, às vezes, alguém ao nosso lado (ou mesmo desconhecido) precisa apenas de um pouco da nossa atenção para curar as feridas do coração. Pense nisto e bom final de semana.

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