terça-feira, abril 18, 2006
Computadores e telefones da Setran não funcionam
Mais de um ano depois da compra dos notebooks, Câmara de Maringá vai instalar Interlegis
A matéria me fez lembrar algumas coisas. Primeiro, o Interlegis é um programa desenvolvido pelo Senado Federal já alguns anos. Não custa nada para nenhuma câmara de vereadores e boa parte delas já fazem uso do sistema. Das grandes e médias cidades do país, Maringá é uma das últimas a instalar o sistema (e por negligência da própria casa). Segundo, foi sob a justificativa de que instalaria um programa que daria transparência à casa que a Câmara de Maringá adquiriu os 20 notebooks, pagando por eles um preço maior que o normal: R$ 219.600,00 (o próprio presidente da casa utilizou tal argumento, que acabou descontruído com a apuração da imprensa). O programa era o Interlegis, que não precisava dos notebooks para ser colocado em funcionamento. Terceiro, o mais curioso é que os famosos notebooks foram comprados há mais de um ano, entregues em novembro e só agora vai ser colocado em funcionamento o Interlegis. Curioso, não?
O governador Roberto Requião não levou em conta quem pagará o mínimo
Mas há alguns detalhes a considerar no projeto de Requião. Embora a proposta seja bastante sensata (o mínimo deveria mesmo ser maior do que é), quem de fato irá pagá-lo será os empregadores domésticos e os produtores rurais. Quase todas as demais categorias já ganham mais de R$ 400,00. Mas é complicado imaginar como uma família de classe média-baixa, que precisa pagar uma doméstica, poderá pagar tal salário. Quer um exemplo: boa parte dos professores ganha por turno salários que variam entre R$ 400,00 e R$ 600,00. Uma professora (separada, divorciada etc), com renda única, trabalhando dois turnos, e com salário mensal de R$ 1.000,00, como poderá manter uma empregada doméstica?
Infelizmente, em nosso país, um projeto como o do governador possibilita situações injustas como essa (injutas para a professora e para a doméstica).
segunda-feira, abril 17, 2006
Bravin será candidato a deputado estadual
quinta-feira, abril 13, 2006
Ficou faltando as novidades, Nagahama
Reitor da UEM responde MP e fala em precipitação
quarta-feira, abril 12, 2006
Reitoria se silencia diante de ação do MP
Aprovado reajuste de 6% para servidor municipal
terça-feira, abril 11, 2006
Folha Online: Vantagem de Alckmin em SP cai 10 pontos
Na pesquisa anterior do instituto, feita nos dias 16 e 17 de março, Alckmin tinha 16 pontos de diferença sobre o presidente no Estado (48% contra 32%). No levantamento da semana passada, essa distância caiu para seis pontos: a taxa de intenção de voto em Alckmin recuou para 41%, enquanto a preferência por Lula atingiu 35%.
Minha observação: se Alckmin está perdendo forças em São Paulo, seu principal reduto eleitoral e onde supostamente teria feito um governo espetacular, que argumentos o tucano terá para provar ao restante do Brasil que ele é o melhor para comandar o país?
Câmara de Maringá X Câmara de Apucarana
Maringá terá Estar aos sábados
Só para agradecer...
segunda-feira, abril 10, 2006
Como ganhar dinheiro com a Índia...
O rico ri à toa. FHC que o diga
“Pobre quando chega lá em cima acha que é outra coisa”, diz o próspero sociólogo Há quem acuse a televisão de ser o templo da vulgaridade. Essa discussão faz pouco sentido quando se consideram programas exibidos entre as altas horas da noite e as baixas da madrugada, hora em que a população mais modesta recupera as forças para a próxima jornada de trabalho. Uma pequena fatia da sociedade dedica-se ao lazer a essa hora. Talvez por isso, por sentir-se entre seus pares, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tenha se permitido um bate-papo tão franco no Programa do Jô exibido pela TV Globo na madrugada da quinta-feira 6. FHC, entre uma gargalhada e outra, admitiu a possibilidade de ter havido compra de votos de parlamentares para aprovar, em 1997, a emenda que permitiu a sua reeleição à Presidência, em 1998. À época, o governo tucano foi eficiente em impedir a instalação de uma CPI para apurar o caso. Tinha um rolo compressor no Congresso e a simpatia da mídia brasileira. Sem grandes protestos, o lixo foi para baixo do tapete. Coisas do passado.
No presente, Fernando Henrique Cardoso – amante da candidatura do ex-prefeito José Serra à Presidência – dedica-se a, protocolarmente, defender o presidenciável tucano, Geraldo Alckmin, dos ataques envolvendo o ex-governador de São Paulo com supostas improbidades ocorridas no banco estadual Nossa Caixa. Preferencialmente, no entanto, o ex-presidente dedica-se ao hobby recém-adquirido: atacar Lula e o PT.
Dominado mais uma vez pela vaidade, FHC não conseguiu sufocar uma visão preconceituosa comum à elite brasileira. Na receita do sociólogo “você não deve mudar o seu jeitão quando chega ao poder. Pobre quando chega lá em cima acha que é outra coisa”. A frase traz também uma surpresa. Evidentemente, ao se referir aos pobres com tamanha desenvoltura, o professor aposentado Fernando Henrique Cardoso supõe-se rico. Não só de espírito, mas, também, de bens materiais. Que fique anotado esse dado com a devida atenção.
sexta-feira, abril 07, 2006
Será que não temos mais mulheres bonitas no BR?
quinta-feira, abril 06, 2006
Alunos de Sarandi invadem Núcleo de Educação
Na pizzaria da Câmara, só três foram cassados
Delcídio Amaral... filosofando...
quarta-feira, abril 05, 2006
Lula, Lulinha e Lu
O estilista explica que as 400 peças formam algo em torno de uns 200 modelos completos. Como os modelos completos de Rogério Figueiredo valem entre 3.000 e 5.000 reais, pois são coisa muito fina, dá para estimar que o guarda-roupa de Lu, só em peças do estilista, é um pequeno tesouro que vai de 600.000 a 1 milhão de reais. O que não dá para estimar é em que confins da ética Lu Alckmin foi buscar a idéia de que pode receber presentes de 1 milhão de reais. (Em Brasília, a comissão de ética pública determina que as autoridades só recebam presentes de até 100 reais.)
Oito dias depois de ser confrontada com a notícia, Lu Alckmin se manifestou. Disse que, na verdade, ganhou "apenas" 40 vestidos – coisa de 120.000 a 200.000 reais – e que doou tudo a uma instituição de caridade. Esqueçamos que ela ganhou muito mais de 40 vestidos segundo seu próprio estilista, e esqueçamos que a instituição nega que tenha recebido todas essas doações. Fiquemos com a versão de Lu dos 40 vestidos. Cotados pelo preço médio, dá 150.000 reais. É o mesmo que dizer que ganhou:
• dois Land Rover, do mesmo modelo que a empresa GDK deu a Silvio Pereira, do PT (e ainda sobra um troco para comprar uma camisetinha na Daslu);
• umas 150 canetas Montblanc, iguais às que o deputado João Paulo Cunha recebeu de presente do caixa Marcos Valério;
• os 27 tailleurs que Marisa Letícia recebeu – de graça, é claro – do estilista capixaba Ivan Aguilar. Os modelos, se fossem pagos, sairiam por uns 30.000 reais. Isso significa que Lu Alckmin ainda tem 120.000 reais de dianteira sobre Marisa. Quando a notícia do guarda-roupa de Marisa veio à tona, tucanos e pefelistas ficaram tão indignados com a exorbitante vaidade da primeira-dama que uns até pediram o impeachment de Lula. E agora?
A fartura do guarda-roupa de Lu dá para bancar até umas semanas do mensalão do seu marido. O governador Geraldo Alckmin despachava verbas publicitárias da Nossa Caixa para publicações e programas de rádio e TV dos deputados estaduais em troca do voto favorável aos projetos do governo. Guardadas as proporções, era a versão paulista do mensalão de Lula. Com o guarda-roupa de Lu, dá para bancar o mensalão de uns dois ou três deputados.
A Assembléia Legislativa de São Paulo pode até pensar em investigar o escândalo de Lu e os 40 vestidos. Mas não vai. Geraldo Alckmin, aquele que prometeu um "banho de ética", já conseguiu enterrar 64 pedidos de CPI. (André Petry - Revista Veja)
Com as denúncias envolvendo Alckmin, só resta a oposição pedir o impeachment de Lula
terça-feira, abril 04, 2006
Em entrevista, Silvio pede fim da hipocrisia
Humberto vai a Brasília pedir farmácia popular
Sismmar está evoluindo, diz Schiavone
Eu prefiro ser direita - ou melhor, direito
segunda-feira, abril 03, 2006
O lamaçal da disputa eleitoral deste ano
"O tamanho da desconfiança do Brasil nos homens públicos pode ser medido pelo tamanho do prazo de desincompatibilização. Seis meses antes da eleição, quem estiver em cargo público e quiser disputar outro, tem que sair. Isto porque está firmada a convicção de que, se ficar no cargo, a autoridade pública vai usar a máquina em seu próprio benefício eleitoral.
Esta situação faz com que o Brasil tenha campanhas eleitorais das mais longas entre todos os países democráticos. No mínimo, seis meses antes da eleição, o quadro precisa ser definido.
O resultado são campanhas caríssimas, sangrentas, que deixam um rastro de destruição. Depois, para governar, é um problema. Juntar os cacos não fica nada barato. Em todas as democracias, campanha eleitoral é meio cafajeste mesmo. Uma certa dose de golpes baixos, ataques pessoais e safadezas várias é sempre esperada. Faz parte do cardápio eleitoral.
Mas esta eleição de 2006 está pintando ser especial. Afinal, não é todo dia que se entra numa disputa presidencial no meio do furacão de uma gravíssima crise política. Se formos pensar bem, o ano de 2005 ainda não acabou. Seus acontecimentos invadiram 2006 e contaminaram definitivamente a campanha eleitoral.
Ainda resta uma CPI funcionando, a dos Bingos. Ainda está por ser votado o relatório da CPI dos Correios, há processos de cassação que não foram votados pela Câmara, o país ainda não tem Orçamento para o exercício de 2006.
Como se não bastasse, a Polícia Federal e o Ministério Público não têm mãos a medir. Os depoimentos se sucedem, os processos, bem ou mal, estão andando. E daqui para outubro pode acontecer muita coisa.
Não dá para prever como o presidente Lula vai chegar às urnas em outubro. Aliás, também não dá para prever como Geraldo Alckmin vai chegar lá. Lula arrasta os erros de seu governo, de seu partido e de seus companheiros. Além dos seus próprios erros, é claro.
Quanto a Alckmin, começou mal. Já entra na campanha tendo que explicar melhor o caso da Nossa Caixa e das verbas de publicidade destinadas a seus aliados. E o candidato tucano ainda vai ter que arrastar até outubro o formidável guarda-roupa de sua excelentíssima esposa. Os tais 400 vestidos vão render muito na mão de seus adversários.
Em resumo, vai correr muita lama."